O UniSALESIANO realizará no dia 17 de maio, a solenidade de outorga do título “Doutor Honoris Causa” a quatro personalidades que tiveram grande notoriedade para a sociedade e para a Instituição.

São eles: o Bispo emérito dos armênios católicos da América Latina, Dom Vartan Waldir Boghossian; o teólogo, historiador e pesquisador, Pe. José Oscar Beozzo; o pioneiro da música religiosa no país, Pe. José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho); e a fundadora da Pastoral da Criança, Drª. Zilda Arns Neumann (In memoriam).

A cerimônia será realizada no Auditório Papa Francisco, em Araçatuba e presidida pelo Reitor do UniSalesiano, Pe. Luigi Favero e pelo Chanceler, Pe. Gildásio Mendes.

SOLENIDADE
É a segunda vez que o título “Doutor Honoris Causa” é concedido pelo UniSALESIANO. A primeira vez foi em 2017, ao bispo emérito de Lins, Dom Irineu Danelon; ao fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib; ao sacerdote salesiano e escritor Pe. Dr. Afonso de Castro e à professora universitária (In memoriam), Maria de Lourdes Alencar Silva.

Conheça os homenageados de 2019:
Dom Vartan Waldir Boghossian
Sacerdote salesiano, Dom Vartan Waldir Boghossian
foi o primeiro responsável pelas Comunidades armênias católicas de toda a América Latina.
Como padre salesiano, trabalhou em Corumbá, Cuiabá e Campo Grande, tendo sido diretor das Faculdades Salesianas de Filosofia, Ciências e Letras e da Faculdade de Serviço Social, que hoje integram a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).
Quando estava em Campo Grande, recebeu o convite do Papa para ir a Roma se preparar para trabalhar pelos armênios. Dedicou-se ao estudo da língua e liturgia armênias e, em 1981, foi nomeado pelo Papa João Paulo II para ser bispo dos Armênios Católicos da América Latina. Na ocasião, assumiu o nome religioso de Vartan, militar santo, herói e mártir do povo armênio. Dom Vartan é membro, com voz e voto, da conferência episcopal do Brasil, Argentina e México.

 

Pe. José Oscar Beozzo
O Pe. José Oscar Beozzo é considerado um dos maiores e mais bem preparados intelectuais da Igreja Católica no Brasil. É teólogo, historiador, sociólogo e pesquisador sobre a história da Igreja, com inúmeras publicações sobre o Concilio Vaticano II e migrações pastorais sociais. É pároco da Igreja de São Benedito em Lins e tem uma relação tão boa com o Papa Francisco que escreveu o prefácio de um livro sobre ele publicado em vários países.
É doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, Mestre em Sociologia da Religião pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.
É membro de consultoria científica, grupos de trabalho e comissões de estudo de diversas universidades e centros de estudos do Brasil e América Latina. Faz parte do Centro de Estudos de História da Igreja na América Latina.
Em maio de 2007, participou da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e coordenou a redação do Documento de Aparecida.
É autor de inúmeros livros, entre os quais destacam-se “A Igreja do Brasil” e “A Igreja do Brasil no Concílio Vaticano II: 1959-1965”.

 

Pe. José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho)
Pe. Zezinho
como é carinhosamente conhecido, é considerado um dos maiores fenômenos da música cristã no Brasil e no mundo e um dos pioneiros neste gênero musical.
Começou a compor em 1964 e três anos depois iniciou sua carreira de cantor, adotando também o teatro, a literatura e outros meios de comunicação para divulgar sua mensagem cristã. Foi um dos pioneiros no uso de instrumentos modernos como a guitarra elétrica e a bateria na música religiosa.
Gravou discos em vários idiomas e em 2010 foi indicado ao Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum de Música Cristã”. É autor de canções famosas e inesquecíveis como “Um certo Galileu”, “Maria de Nazaré”, “Amar como Jesus Amou” e “Oração pela Família”.
Atualmente, Padre Zezinho apresenta um programa em diversas emissoras de Rádios Católicas em todo o Brasil e também tem um programa na TV Século 21, da Associação do Senhor Jesus. Já são 55 anos dedicados à evangelização.

 

Zilda Arns Neumann
A doutora Zilda Arns foi médica pediatra e sanitarista e fundadora da Pastoral da Criança, um programa de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Ao longo de 25 anos, seu trabalho à frente da Pastoral expandiu-se por todo o Brasil e mais de 20 países da América Latina, Ásia e África, sendo fundamental para reduzir a mortalidade infantil. Por seus méritos, Zilda Arns recebeu dezenas de prêmios nacionais e internacionais e, em 2006, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.
Em 25 anos de atuação, a Pastoral da Criança atendeu mais de dois milhões de crianças, e um milhão e meio de famílias pobres em mais de quatro mil municípios brasileiros, movimentando 300 mil voluntários.
Zilda Arns, considerada uma das brasileiras mais influentes de todos os tempos, morreu em 12 de janeiro de 2010, em Porto Príncipe, no Haiti, vítima de um grande terremoto que devastou a cidade e atingiu uma igreja onde ela dava uma palestra. Seu corpo, transportado depois em carro aberto em Curitiba, foi aplaudido por uma multidão.