Várias partes do Brasil estão passando por um grande surto de conjuntivite, uma doença que não é grave mas que incomoda e é altamente transmissível. Assim, devido ao crescente número de casos registrados em Araçatuba e região, foi realizada no dia 4, na Prefeitura Municipal, uma palestra sobre o tema, apresentada pelo Dr. Stélios Fikaris, médico infectologista.
O evento – do qual participaram representantes do curso de Enfermagem do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO de Araçatuba – contou também com a presença de enfermeiros representantes de várias instituições do município, entre os quais a Santa Casa , a Prefeitura Municipal e o Hospital Benedita Fernandes. O UniSALESIANO foi representado pelas professoras Cláudia Cyrillo e Gisele Clemente Sailer.
O objetivo do encontro foi prestar informações aos participantes para que estes se transformassem em multiplicadores. Os representantes receberam pacotes com folhetos explicativos sobre a doença, para que estes fossem posteriormente distribuídos em suas respectivas entidades.
No UniSALESIANO, professores e alunos do 5º e 7º termos do curso de Enfermagem se encarregaram de fazer a entrega dos folders em todas as salas de aula nos períodos matutino e noturno. O material traz orientações sobre como se prevenir contra a conjuntivite, destacando a importância quanto a alguns cuidados que devem ser tomados, tais como: lavar as mãos com frequência, lavar os olhos com água fervida ou gelada, evitar coçar os olhos e manter objetos de manuseio constante como telefone, maçaneta, canetas, mouse de computador sempre limpos, higienizando-os com água e sabão.
Nas salas, os professores e alunos explicam que há dois tipos de conjuntivite: a viral e a bacteriana. Destacam, também, que é preciso que todos os cidadãos sejam conscientizados, pois no caso de contraírem a doença estes não devem frequentar lugares públicos de modo a não transmitir o mal para outras pessoas.
Os orientadores lembram, ainda, que as pessoas que perceberem os sintomas de conjuntivite devem procurar atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e não as unidades de pronto socorro, pois estes locais já estão lotados de pessoas acometidas da doença.