O Curso de Arquitetura do UniSALESIANO prova ser um celeiro de formação de grandes profissionais, seja para o mercado de trabalho ou área acadêmica. Um dos exemplos de sucesso é a arquiteta Letícia de Souza Santos, de 23 anos, da cidade de Valparaíso (SP).

A jovem, que se formou no ano de 2020, conta que a paixão pela pesquisa científica nasceu durante participação em eventos da área, como o PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) do UniSALESIANO. Hoje, Letícia é mestranda da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Bauru.

O Coordenador do Curso de Arquitetura do UniSALESIANO, Prof. Giuliano Pincerato, salientou que a faculdade proporciona a base do conhecimento do acadêmico, aguçando a sua criatividade com aplicação de atividades para tal. Porém, acrescenta ser necessária a complementação de leituras sobre a graduação, participação de congressos e seminários. “Dessa forma, aumenta o leque de busca pelo conhecimento”, disse.

Por sua vez, o Diretor-Geral do UniSALESIANO de Araçatuba, Pe. Erondi Tamandaré, SDB, recordou que a Formação Inicial acadêmica é um momento importante na vida de todos e que deve conduzir para uma Formação Continuada, pois é assim que se concretiza o sonho de Dom Bosco em formar bons profissionais.

 

Confira abaixo a entrevista com Letícia:

UniSALESIANO – Por qual motivo escolheu o Curso de Arquitetura do UniSALESIANO de Araçatuba?

Letícia – Porque sempre ouvia falar da qualidade do ensino e dos ótimos professores presentes na grade. Mas, o que me convenceu a ficar no UniSALESIANO foi a visita que a professora Natália fez comigo, no dia da matrícula. Com toda paciência, ela me mostrou os ambientes e, quando chegou na sala de prancheta, ali ela me ganhou de vez.

– Qual área decidiu seguir?

– Desde que me formei, sigo atuando no mercado com meu escritório de arquitetura e interiores, onde desenvolvo projetos em Valparaíso e região, como em São José do Rio Preto, Araçatuba e outras cidades. Porém, a pesquisa se tornou muito presente no meu cotidiano da faculdade; tive o prazer de participar do PIBIC, com o desenvolvimento de três artigos científicos: o de nome “Projeto residencial sustentável feito com substituição parcial do cimento Portland por cinzas de casca de Pinus caribaea caribaea” foi publicado em diversos eventos, como o PIBIC, ENSUS, CONIC e, até mesmo, como capítulo do livro “Gestão de projetos sustentáveis”, que está em formato de e-book. Neste artigo, tive o prazer ter a orientação da Prof.ª Ariadne Collpy. Os outros dois artigos desenvolvidos foi o “módulo gerador de energia” e “habitação social flexível, feita de argamassa armada com substituição parcial do cimento Portland por cinzas de casca de Pinus caribaea caribaea”. Com isso, não pude deixar a pesquisa de lado, mesmo depois de formada, então decidi participar do processo seletivo para mestrado na Unesp de Bauru.

– Como foi a prova do mestrado?

– O processo de avaliação foi bem interessante, tendo em vista que eles contam com todo histórico acadêmico que o aluno possui, analisando o currículo Lattes, gerando uma pontuação que fará parte da nota final. Depois desse processo de avaliação do currículo, fiz a prova escrita, que foi um pouco mais difícil, pois precisamos escrever um compilado sobre os artigos passados precisamente para estudo. A entrevista foi melhor porque, nesta etapa, podemos conhecer alguns dos professores do programa. As aulas começaram no início deste mês.

– Qual seu objetivo profissional?

– Meu objetivo profissional é sempre estar em crescimento. Por isso, quero manter meu escritório para buscar implementar aquilo que aprendo em minhas pesquisas e, juntamente, dar aula em universidades. Quero poder aprender com meus alunos e ensiná-los, mas, principalmente, quero fazer com que vejam o quanto a profissão que escolheram é importante, o quanto ela pode fazer a diferença; quero despertar este olhar de curiosidade, claro trazendo para eles como é o cotidiano de uma arquiteto no escritório, no mercado em si, como muitos dos meus professores fizeram.