Os primeiros trabalhos para a construção do Campus Universitário das Faculdades Católicas Salesianas de Araçatuba – que está sendo erguido na Rodovia Senador Teotônio Vilela, em ampla área situada próxima à unidade do Sest/Senat -, já estão em fase adiantada. As obras tiveram início em 5 de maio.

A rapidez na execução, já concluída, das estacas de sustentação se deve à utilização de novas tecnologias de perfuração de solo e uso de máquinas sofisticadas e modernas. Com os novos equipamentos, todos comandados por computador, uma estaca, que pelos processos antigos levava cerca de uma hora e meia para ser colocada, agora é concluída em apenas 20 minutos.

Assim, se antes em determinada obra se instalava em média de 3 a 4 estacas cravadas por dia, com a nova tecnologia essa marca sobe para pelos menos 20, o que imprime uma velocidade determinante nos primeiros estágios da construção. Metade desse tempo é usado para a perfuração e o restante para o concretamento, uma vez que o equipamento executa as duas etapas ao mesmo tempo.

A máquina utilizada para essa função é de fabricação italiana, da marca Mait, que implanta brocas de perfuração de 20 metros de comprimento e diâmetro de 50 centímetros . O sistema adotado é o da hélice contínua, que diminui sensivelmente o tempo para a realização do trabalho e permite que, ao mesmo tempo em que se tira a terra, o cimento vai ocupando o seu lugar.

Somente nesta parte, relativa ao primeiro bloco do complexo, foram colocadas 305 estacas, com a utilização de 800 m3 de concreto e 8.000 kg de aço.

Finalizada esta etapa, a equipe de trabalhadores conclui, nesta quarta-feira, 8, a fase de fundações com vigas baldrame. Por sua vez, a laje do sub-solo da área que servirá para depósito ficará pronta até a próxima sexta-feira, o mesmo acontecendo com os pilares do térreo.

André Cardoso, engenheiro da Constroen, empresa responsável pelos serviços, estima que a laje de todo o primeiro pavimento estará pronta até o final de junho. Ele informou que presentemente 80 funcionários estão trabalhando na obra.

O arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico, Emílio Ruas Rodrigues, informou que as modernas tecnologias de construção fazem com que tudo aconteça de maneira muito veloz, bem diferente do que se costumava ver em obras do gênero.