O engenheiro mecatrônico e empresário José Luís Picolin Júnior, de 42 anos, é daqueles que se orgulham de ter tido portas abertas por meio de um diploma. Natural de Araçatuba, Picolin Júnior sonhava desde criança em ser engenheiro e conseguiu realizá-lo estudando no UniSALESIANO. Hoje, um dos exemplos da série “Casos de Sucesso” é considerado um grande empreendedor nos ramos de Elétrica e Construção.

Confira entrevista abaixo:

Qual período estudou no UniSALESIANO?

De 2009 a 2013.

– Por que escolheu o curso de Engenharia Mecatrônica do UniSALESIANO?

Eu sempre quis ser engenheiro e, ainda criança, vivia desmontando tudo. Claro que quase nada voltava a funcionar. Engenharia Mecatrônica não era meu objetivo, preferia a Elétrica, mas como o UniSALESIANO não possuía o curso de Elétrica, acabou que a Mecatrônica foi uma daquelas surpresas boas que a vida nos proporciona. Foi incrível poder ter uma visão macro das principais engenharias através das conexões entre as áreas: mecânica, computação e eletrônica.

– Qual avaliação faz do curso e da instituição?

O curso é simplesmente o máximo, a característica notável ao meu ver é proporcionar ao acadêmico a sensibilidade de compreensão e identificação de problemas e, a partir do conhecimento absorvido, desenvolver soluções de engenharia. A metodologia dinâmica e inovadora da instituição certamente são destaques, sua estrutura física dispensa comentários, mas, para mim, o que mais impressionou foi a amizade que construí ao longo dos anos, professores, coordenadores e até mesmo a direção. Tenho uma admiração especial pelo meu coordenador, Sr. Nelson, que me recebeu no primeiro dia de aula, ouviu minha história e, graças a sua empatia, tive a possibilidade de realizar meu sonho.

O que agregou para sua carreira?

Não seria muito dizer que foi, com certeza, o fato mais marcante na minha vida. Foi na faculdade que tive a sensação de que fiz a escolha certa. Ainda aluno, em 2011, fui convidado por uma empresa alemã para desenvolver o mercado de redutores e moto-redutores na região noroeste. Foi o “ponta pé” inicial para minha carreira como empreendedor. No segundo semestre de 2012, ainda antes de me formar, constitui minha primeira empresa, atuando no segmento da automação e elétrica, oferecendo serviços de montagem. O título de engenheiro abriu muitas portas e pude ter acesso a grandes escritórios e grandes nomes da engenharia e arquitetura do Brasil.

– Após formado, decidiu seguir qual ou quais ramos?

Hoje, sete anos após a abertura da Picolin Elétrica e Automação, e seis anos de formação acadêmica, posso dizer que somos muito versáteis, nos envolvemos em vários tipos de trabalhos, desde a área residencial a comercial, partindo da elaboração de projetos conceitos até a entrega total de grandes obras, como CBF no Rio de Janeiro ou ainda EATALY em São Paulo. Prédios com relevância histórica, como o retrofit da iluminação da Catedral da Sé fazem parte do portfólio de nossa empresa. Aprendi a gostar da construção civil e, no fim do ano passado, iniciei, com um sócio, uma nova empresa: a Dry Construction, focada no desenvolvimento de soluções inovadoras para a construção sustentável, atuando em todo o território nacional.

– Qual o objetivo do seu trabalho, hoje?

Poder de algum modo contribuir para o bem-estar das pessoas e para o futuro do planeta, não há como pensar em empreendedorismo, tão pouco em engenharia, e deixar de lado as questões sociais e ambientais. Tenho apostado em um conceito de empresa que traz seus colaboradores como verdadeiros parceiros do negócio, adotando políticas comerciais justas e ofertando produtos e soluções eficientes, atuando de maneira responsável e apoiando diversos setores da economia.