Palestra abordou pontos importantes, como o exercício ilegal da profissão
O Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO de Araçatuba realizou na manhã desta terça-feira, na Igreja Universitária, a Aula Inaugural do Curso de Fisioterapia do ano acadêmico de 2008. O evento teve a supervisão da coordenadora da área, professora Carla Komatsu Machado e contou com a participação de mais de 400 alunos.
Estiveram presentes também, como convidados especiais, a Dra. Luciana Zonta, do Centro de Equoterapia Indiana, e a fisioterapeuta Dra. Gisele Trentin e a psicóloga Michele Arakaki, ambas representando a Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba.
A abertura oficial foi feita pelo Vice-Diretor Geral da Instituição, professor André Luís Ornellas. Ele elogiou os trabalhos da coordenação e dos professores de Fisioterapia, enaltecendo o esforço desenvolvido para a realização da Aula Inaugural e pela qualidade do ensino aplicado em todo o desenrolar do Curso. Pediu, também, que o público presente orasse pela alma do Padre Adolfo Sanchez, que faleceu em Campo Grande no último sábado, aos 75 anos de idade.
A seguir foi ministrada palestra sobre o tema Estágios extra-curriculares e postura ética do aluno do curso de Fisioterapia, a cargo do Dr. Paulo José Sinatora, fisioterapeuta graduado pela Universidade de Marília (Unimar), ex-Fiscal do Crefito-3 no período de 2004 a 2005 e atualmente exercendo as funções de Delegado da entidade, na Subsede de Marília, desde 2006.
Em sua exposição, o palestrante detalhou de forma pedagógica a questão dos estágios curriculares obrigatórios. Ele destacou que tais estágios são aqueles que têm por função exercer a educação complementar para o trabalho, servindo de aditamento ao currículo estabelecido em consonância com as Resoluções CNE/CES nº 4 e nº 6, de 19 de fevereiro de 2002.
Ele abordou pontos interessantes como o termo de compromisso que deve necessariamente ser assinado quando o estágio ocorrer em clínicas ou hospitais, o nível em Pós-Graduação lato sensu para supervisores de estágio, a comprovação de 5 anos de experiência na área em que ele se propõe a oferecer a assistência e a exigência para que cada supervisor do estágio curricular não obrigatório observe no máximo um estagiário por semestre.
Paulo José Sinatora lembrou também que a possibilidade de prática de estágios para alunos só pode acontecer a partir dos três anos e meio de aprendizagem. Falou, ainda, das penalidades que são impostas a quem proceder ao exercício ilegal da profissão, lembrando que só estão aptos para tanto acadêmicos formados e com Carteira de Trabalho.
Após a palestra foi realizada uma Mesa de Debates coordenada pelas professoras Carla Komatsu Machado e Graziele Cristima Simões. Durante mais de 30 minutos os acadêmicos formularem diversas perguntas principalmente sobre a atuação ilegal de estudantes da área.