“O estresse em universitários de Enfermagem e sua relação com fatores pessoais e ambientais” é o título da tese de doutorado defendida pela docente do UniSALESIANO nos cursos de Enfermagem, Psicologia e Medicina, Vivian Aline Preto, na USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.
O estudo foi realizado com universitários de enfermagem de duas instituições de Araçatuba e constatou que o estresse não está relacionado a características sociodemográficas e, sim, ao uso de medicamentos, histórico de problemas de saúde e vivências recentes de exigências de reajustamento social.
Vivian também concluiu que as variáveis preditoras, ou seja, que aumentam as chances de o indivíduo desenvolver o estresse são: tabagismo, residir com amigos ou sozinhos, ter vivenciado traumas na infância e não trabalhar, sendo dependentes de outras pessoas.
Já as variáveis que diminuem as chances de o indivíduo desenvolver o estresse são: ser casado; trabalhar na área em que estuda; ter atividades de lazer semanal e morar no local do estudo.
A professora já havia trabalhado com o tema “estresse” na dissertação de seu mestrado, também na USP. “Há uma relevância atual sobre esse assunto, principalmente quando envolve os universitários, pois muitas instituições estão interessadas no foco da saúde mental de seus graduandos e pós-graduandos”, explicou a professora, ao alertar da preocupação crescente no ambiente acadêmico de todo o país diante do aumento da depressão e suicídio nessa população.
Vivian aponta ainda – como de extrema importância na prevenção de estresse e outras doenças relacionadas a saúde mental – atitudes como a recentemente anunciada pelo Reitor do UniSALESIANO, Pe. Luigi Favero, de construir um “Centro de Convivência e de Atendimento aos Universitários”, que tem por objetivo garantir o conforto e bem-estar da comunidade acadêmica.
“Isso demonstra o envolvimento e comprometimento do UniSALESIANO com o bem-estar e promoção a saúde mental de seus alunos”, concluiu, ao agradecer o apoio e incentivo do Pe. Luigi, do Pró-Reitor Acadêmico, André Ornellas, e dos coordenadores Cláudia Cristina Cyrillo, Mirella Martins Justi e Antônio Henrique Poletto, respectivamente dos cursos de Enfermagem, Psicologia e Medicina seria impossível cumprir com os compromissos do doutorado na USP.