Graças a um investimento do UniSALESIANO, no valor de R$ 600 mil, através do Programa Mais Médicos, a Santa Casa de Araçatuba implantou, oficialmente, no dia 7 de junho, um novo sistema de higienização para os quase 25 mil metros quadrados do complexo hospitalar, que tem 80% de áreas ocupadas por serviços de assistência aos pacientes. Com este valor, sobe para R$ 9.216.604,64 o total de aportes efetuados pelo UniSALESIANO em melhorias na Santa Casa de Araçatuba.
A solenidade reuniu várias autoridades, dentre as quais o Reitor do UniSALESIANO, Pe. Paulo Vendrame, SDB, o Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. André Ornellas, e a Pró-Reitora Administrativa, Vanda Moura, além da Secretária de Saúde de Araçatuba, Carmem Guariente.
Trata-se de um moderno conceito que utiliza máquinas, equipamentos e ferramentas específicas para limpeza úmida e desinfecção de superfícies e mobiliário hospitalar. Além desta tecnologia, o sistema também proporcionou treinamento teórico e prático para os 150 colaboradores que atuam na higienização do hospital.
“A nova metodologia propiciada por essa inovação será um grande salto na qualidade do Serviço de Higiene e Limpeza do Hospital, por todas as vantagens e benefícios que serão possibilitados”, definiu o administrador da Santa Casa de Araçatuba, Luiz Otávio Barbosa Vianna. O projeto tem a supervisão da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
RISCOS
De acordo com a enfermeira Marcela Machado Caldato, coordenadora da Gestão de Limpeza e Higienização da Santa Casa de Araçatuba, o sistema implantado pela RL Limpeza possibilita a redução de riscos de infecção hospitalar. A Santa Casa de Votuporanga é apresentada como um dos cases da empresa. O processo foi implantado em janeiro de 2023 e, em seis meses, o hospital reduziu em 24% o risco de infecção relacionada à assistência dos pacientes e em 65% o risco de infecções causadas por bactérias multirresistentes.
Outra prevenção proposta pelo novo sistema visa à proteção dos trabalhadores da limpeza em relação à contaminação cruzada. Com a substituição dos procedimentos manuais por equipamentos com versatilidade para alcançar 100% das superfícies e mobiliários, “os colaboradores não utilizarão mais panos que precisam ser enxaguados em baldes de água para a realização das tarefas”, afirmou Marcela Caldato.
A utilização dos equipamentos e utensílios disponibilizados para novas técnicas de higienização e limpeza contribuirá para melhorar a ergonomia dos colaboradores, tornando as tarefas mais leves e com menor tempo de execução. Além disso, reduzirá riscos de acidentes como quedas, lombalgias e outros eventos adversos.
Além da efetividade da limpeza em prol da segurança dos pacientes, o novo sistema de higienização também prevê melhoria na produtividade, com expectativa de redução de até 20% no tempo das tarefas. Nas alas de internação, esta redução representará maior velocidade na liberação de quartos aos pacientes que aguardam acesso aos leitos.
Pelo sistema anterior, a limpeza terminal – higienização completa realizada após a saída dos pacientes dos leitos de um quarto – durava em média 2 horas. Com o novo sistema, estima-se que o tempo médio será de 45 minutos.
PISOS
A limpeza dos pisos dos corredores de todo o complexo hospitalar também ganhará em eficiência e segurança. Em vez do trabalho manual, serão utilizadas máquinas que lavam, esfregam e secam as superfícies, possibilitando o trânsito de profissionais, pacientes e acompanhantes com segurança.
Foram adquiridas três máquinas para os seis andares das duas torres, com cobertura de dois andares por máquina.
O novo sistema também prevê economia de até 40% com produtos de limpeza. Pelo sistema anterior eram necessários por dia 150 litros de detergentes e desinfetantes concentrados para desinfecção de superfícies e mobiliários. “Com os novos equipamentos será necessário apenas um produto desenvolvido para limpar e desinfetar”, concluiu a coordenadora do setor, Marcela Machado Caldato.