Dentro das atividades ligadas à Delegacia-Escola, acadêmicos do Curso de Direito do UniSALESIANO participaram da aula de Medicina Legal, realizada na manhã do dia 16 de março, no Laboratório de Anatomia Humana.
Ministrada pelos docentes de Direito, Alessander Lopes Dias, e de Medicina, Simone Galbiati Terçariol, a aula proporcionou aos participantes uma experiência interdisciplinar rica e esclarecedora.
“Os alunos mergulharam nos vínculos entre o Direito e a Medicina, explorando os aspectos legais e as consequências médicas de diversos crimes. Dentro do laboratório, a turma teve a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre temas que permeiam o campo jurídico e médico”, explicou o Prof. Alessander.
Ainda segundo ele, que é delegado de polícia, essa abordagem interdisciplinar é essencial para uma atuação eficaz no sistema jurídico atual.
Durante a aula, foram discutidos casos emblemáticos, envolvendo crimes como o aborto e lesão corporal, além de suas implicações legais e médicas. “Os alunos foram desafiados a analisar os diferentes aspectos dessas situações, desde as evidências médicas até as nuances legais que cercam cada caso”, citou o docente.
Para a Profª. Simone, a experiência de convidar os alunos do Direito para aprenderem no Laboratório de Anatomia é muito rica, pois faz com que eles tenham melhor conhecimento do corpo humano na área de Medicina Legal, apresentando, assim, um pouco da realidade dos casos abordados.
A iniciativa recebeu elogios por parte dos alunos, que destacaram a relevância de uma abordagem prática e interdisciplinar para a compreensão dos desafios enfrentados no mundo jurídico contemporâneo.
A acadêmica Rosiane Cerverizo Matos, do 7º Termo, absorveu na aula um entendimento mais profundo das complexidades jurídicas envolvidas em casos criminais. “Em atividades interdisciplinares como essa, temos contato com uma perspectiva multidisciplinar que vai além dos tradicionais estudos jurídicos. São aulas que ampliam os horizontes e também nos capacitam com uma base sólida de conhecimento, que é crucial para uma prática jurídica eficaz”, concluiu.