Alunos do 5º termo de Publicidade e Propaganda do UniSALESIANO de Araçatuba realizaram, entre os dias 2 e 25 de maio, uma pesquisa de mídia no campus universitário que confirmou – embora em um universo pequeno de pesquisados – a tendência das pessoas acessarem um número maior de conteúdos em redes sociais, que são partes das mídias sociais, do que em outros veículos da internet, com os portais, por exemplo.

 

O trabalho realizado pelos alunos, sob coordenação da Prof.ª Lilian Pacchioni, apresentou alguns insights sobre dados de pesquisa de mídia, em especial, como anda a relação dos estudantes com a internet. Os resultados apresentaram acessos aos portais de conteúdos variados UOL e Terra; o acesso ao youtube; às redes sociais facebook e instagram e o impacto de propagandas veiculadas no youtube.

 

Utilizou-se a leitura quantitativa dos dados. A técnica amostral definida foi, primeiramente a estratificada: separaram-se por gêneros – homens e mulheres dos cursos definidos pelos pesquisadores – e, em seguida foi a técnica aleatória – estudantes e funcionários do Unislaesiano, destes mesmos cursos definidos pelos pesquisadores. Os cursos pesquisados foram: Administração de Empresas, Arquitetura, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física e também funcionários do Centro Universitário.

 

Os dados obtidos apresentaram altos índices de acesso às mídias sociais. O acesso ao Facebook, Youtube e Instagram, por parte de homens, mulheres e em geral de todos os cursos, apresentou sempre índices bem maiores do que o acesso aos chamados “portais horizontais abertos” UOL e Terra, com conteúdos variados. Os dados confirmaram que o ambiente da web é propício para ações de divulgação de diferentes segmentos de anunciantes. Porém, uma curiosidade chamou bastante a atenção dos pesquisadores: apesar da maioria dos pesquisados informarem que acessam o portal Youtube, foi muito insignificante o índice de pesquisados que prestam atenção em propagandas neste portal, aqueles famosos anúncios no início de um vídeo.

 

Este dado, portanto, confirma uma tendência: em se tratando de novos formatos de mídia digital onde há uma enorme preocupação por parte de anunciantes em se trabalhar conteúdos, as tradicionais propagandas na internet parece não surgir mais efeitos em termos de visibilidade. A chamada publicidade nativa que nada mais é do que produzir conteúdos relevantes e mais “natural”, percebida em conteúdo editorial patrocinado, parece ser um formato que veio para se consolidar como um estratégia ideal para marcas que querem fidelizar seus públicos.

 

Os pesquisadores foram divididos em grupos, que são denominados Agências Experimentais, são elas: Elo, Mudi&fique, Nômade, Sinergia, Yoota e YZ. A apresentação dos dados foi feita por meio de gráficos elaborados pelo aluno Lucas Gonçalves, do 5º termo de Publicidade e Propaganda.