O ano de 2018 tem sido de alegrias para o estudante do 8º termo do curso de Administração do UniSALESIANO, Diego Henrique Silva Ferreira.
Paraplégico por conta de uma paralisia cerebral, o aluno teve sua cadeira de rodas motorizada consertada recentemente por acadêmicos do curso de Engenharia da Instituição. Com isso, economizou mais de R$ 5 mil. “Foi um alívio, pois não teria condições de arcar com os custos e minha cadeira estava desligando sozinha”, lembrou.
Não bastasse ter sido protagonista desse gesto de solidariedade, Ferreira teve um sonho realizado na noite do dia 5 de outubro. O aluno pilotou um carro de corrida dentro do Kartódromo Internacional Speed Park.
Isso só foi possível graças a uma parceria entre o Speed Park e o UniSALESIANO. “Estamos divulgando o UniSALESIANO Sale Kart Racing em todas as salas de aula e também com a exposição de um kart na entrada na universidade. O aluno Diego mostrou interesse em participar, o que acabou sensibilizando o Diretor Comercial do Speed Park, Fagner Sanches”, contou o coordenador dos cursos de Engenharia Elétrica, Mecânica e Mecatrônica, Profº. Nelson Hitoshi Takiy.
O UniSALESIANO Sale Kart Racing acontecerá no dia 4 de novembro como parte da programação da Jornada da Juventude, sendo uma competição aberta a todos os acadêmicos.
“Após uma conversa com o aluno, o diretor comercial do kartódromo o levou até o Speed Kart. No local, já haviam preparado um kart para que Diego pudesse transitar, mas sem velocidade. Quem presenciou a cena, se emocionou”, disse Takiy, ao completar que essa ação levou o nome de “Superando Limites”.
Sanches afirma ter sido um prazer contar com a presença do acadêmico de Administração no kartódromo. “Preparamos um kart adequado a ele, que estava bastante ansioso, pois o único veículo que teria domínio na vida era, até então, uma cadeira de rodas”, frisou. “Não há impossibilidade quando queremos realmente fazer algo.”
Por sua vez, o cadeirante contou que sempre gostou de assistir corridas relacionadas ao automobilismo e que essa paixão era depositada no videogame. “Quando surgiu a oportunidade de pilotar de verdade, aceitei de imediato”, afirmou.
Ferreira diz ter conhecido pessoas incríveis no Speed Park e que o deram suporte e instruções necessárias para que pudesse ter a melhor experiência possível. “Não tenho palavras para expressar o que senti ao pilotar algo diferente da minha cadeira de rodas”, relatou ele, ao agradecer todos do Speed Park pela oportunidade. “A limitação está nos olhos de quem vê, não na pessoa com deficiência.”