O primeiro dia da Conferência de Medicina do UniSALESIANO será encerrado com a palestra “Inovações Tecnológicas em Medicina”, tema abordado pelo professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Fernando Saba Arbache.
A assessoria de imprensa do UniSALESIANO entrevistou o docente que é proprietário de uma startup de tecnologia focada em inteligência artificial; Educational Consultancy working with MIT Professional Educational e também coordenador de inovação para as cooperativas de saúde do Paraná (Unimed).
Confira a entrevista abaixo:
UniSALESIANO – Qual a sensação de palestrar para um curso novo, com jovens cheios de energias depositadas na profissão?
Arbache – É muito empolgante, pois o principal objetivo é transformar pessoas, fazer com que os jovens mudem o mundo, façam cada vez melhor. A educação é transformadora, que faz as pessoas enxergarem algo que não era claro. O objetivo é mostrar a mudança do mundo, baseado na inovação, onde o mundo irá mudar e cabe às pessoas entenderem essas mudanças e acompanhar as novas tendências.
De que forma o tema “Inovações Tecnológicas em Medicina” será abordado com a comunidade acadêmica e médica?
A medicina está mudando, assim como todas as áreas. Mas a saúde é algo fundamental, não para curar, mas para melhorar o dia a dia das pessoas, aumentando a qualidade de vida e a longevidade das pessoas.
Pode-se dizer, hoje, que o Brasil compete com outros países de primeiro mundo em inovações tecnológicas? Ou ainda estamos engatinhando?
Temos muitas frentes tecnológicas em desenvolvimento, porém, precisamos dar mais foco na educação, pois será ela quem permitirá que as pessoas entendam o que é criar, o que é inovar. Sem educação é impossível inovar.
É possível usar dos meios tecnológicos dentro de uma faculdade de medicina?
Não só é possível, mas como fundamental. Sem tecnologia, como, por exemplo, simulação, análise de tendência, deep learning, machine learning, a escola de medicina torna-se pouco aderente ao processo de evolução tecnológica.