O Curso de Fisioterapia do UniSALESIANO promoveu uma atividade que uniu inovação, prática e conhecimento técnico na disciplina de Prótese e Órtese. No dia 18 de novembro, os acadêmicos do 2º ano, orientados pelo Prof. Fernando Henrique Alves Benedito e acompanhados pela Coordenadora do Curso, Profª. Carla Komatsu Machado, apresentaram órteses manufaturadas confeccionadas com materiais que variavam do mais simples ao de alta tecnologia.

A proposta, baseada em metodologia ativa, incentivou os acadêmicos a transformarem conteúdo teórico em prática profissional, estimulando a criatividade, o raciocínio clínico e a capacidade de desenvolver soluções reais para situações de reabilitação.

Os futuros fisioterapeutas foram desafiados a elaborar dispositivos utilizando materiais acessíveis, como PVC, EVA, porcas, parafusos e velcros, demonstrando que recursos de baixo custo também podem resultar em produtos funcionais. Alguns grupos, por outro lado, apostaram em materiais de maior performance, como a fibra de carbono, que ampliam as possibilidades de construção.

BIOMECÂNICA

Durante as apresentações, os acadêmicos explicaram detalhadamente o processo de criação das órteses, destacando suas indicações clínicas, justificativas para escolha de materiais, mecanismos de ação e aplicações práticas. Cada grupo demonstrou entendimento aprofundado sobre a biomecânica envolvida e sobre como cada dispositivo pode auxiliar na correção, estabilização ou compensação das funções motoras.

A atividade foi amplamente elogiada pelos alunos, que vivenciaram uma experiência marcante na formação profissional. O aluno Eric Nishy relatou que construir uma órtese tornou o aprendizado mais dinâmico e completo, permitindo compreender a fundo os aspectos funcionais, técnicos e terapêuticos envolvidos no processo.

“A iniciativa reforça o compromisso do UniSALESIANO em oferecer uma formação acadêmica sólida, criativa e alinhada às demandas da prática fisioterapêutica contemporânea. A experiência proporcionou aos acadêmicos não apenas o domínio de técnicas, mas também a capacidade de desenvolver soluções eficazes e inovadoras para a reabilitação de pacientes”, concluiu a coordenadora Carla.