O docente do Curso de Medicina do UniSALESIANO e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Patologia da UNESP, câmpus de Botucatu, Prof. Dr. José Cândido Caldeira Xavier Júnior, foi homenageado com uma importante premiação pela tese desenvolvida na UNESP (Universidade Estadual Paulista), juntamente ao seu orientando. Dr. Marcel Arakaki Asato, docente da Faculdade de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. A premiação foi realizada no dia 4 de novembro, em cerimônia realizada na Reitoria da UNESP, em São Paulo.
De acordo com Cândido, o reconhecimento representou um marco em sua trajetória acadêmica. “Fazer pesquisa no Brasil não é fácil, e receber esse reconhecimento em uma universidade como a UNESP foi motivo de muito orgulho”, afirmou.
A pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), teve como foco a investigação de marcadores prognósticos para o melanoma, um tipo de câncer de pele. O estudo analisou casos de pacientes do Hospital Amaral Carvalho, de Jaú (SP), avaliando diversos parâmetros — como o índice de Breslow, o tamanho macroscópico, o índice de proliferação celular e a expressão do marcador PRAME, amplamente utilizado em estudos sobre melanoma.
PROGNÓSTICO
Segundo o profissional, a tese apresentou uma ideia inovadora, desenvolvida ao longo de três anos e meio de pesquisa, resultando em conclusões inéditas sobre pacientes brasileiros. Os achados contribuíram para aprimorar o acompanhamento prognóstico de casos de melanoma cutâneo invasivo, oferecendo novas possibilidades de estudo e aplicação clínica.
O trabalho também inspirou a continuidade da linha de pesquisa. “O aluno Vinícius Marinho, do UniSALESIANO, deu sequência ao projeto, utilizando o banco de dados construído durante o estudo. Ele, inclusive, foi premiado recentemente, na Conferência de Medicina, durante o CITE (Congresso Internacional de Tecnologia na Educação) do UniSALESIANO, com o melhor trabalho na modalidade apresentação oral”, afirmou.
Para Cândido, a conquista reafirmou a qualidade e relevância científica do corpo docente do UniSALESIANO. “Esse reconhecimento mostrou que temos professores pesquisadores produzindo ciência de ponta, com impacto real na área da saúde e reconhecimento em grandes universidades do país”, concluiu.
