O Prof. Thiago Santana Aranha, que leciona nos Cursos de Engenharias do UniSALESIANO, esteve recentemente nos Estados Unidos, onde participou da Exposição Internacional de Robótica e Equipamentos de Agro, representando uma empresa brasileira de tecnologia voltada ao agronegócio.

A vivência internacional trouxe importantes aprendizados que o professor pretende compartilhar com os alunos em sala de aula. “Conversar com os alunos sobre as tendências de mercado com base em uma vivência prática pode abrir um leque de opções para o direcionamento de carreira”, afirmou, ao lembrar que “a graduação é uma etapa muito importante, mas a continuação da formação é essencial”.

Durante o período, o docente integrou a Farm Progress Show 2025, considerada a maior feira agrícola a céu aberto do mundo, realizada na cidade de Decatur, no estado de Illinois (EUA). O evento reuniu cerca de 600 expositores de diversos países e apresentou mais de 200 novos produtos voltados ao agronegócio, consolidando-se como referência global em inovação no campo.

A edição de 2025 teve como principais eixos tecnologia, sustentabilidade e conectividade no campo, com destaque para tratores, colheitadeiras e pulverizadores autônomos, apresentados em demonstrações ao vivo.

Segundo o professor, a tecnologia está cada vez mais a serviço da agricultura. “Veremos, com frequência crescente, equipamentos altamente tecnológicos no campo”, ressaltou.

Para o Prof. Thiago, a troca de experiências com profissionais e pesquisadores internacionais foi um dos pontos mais enriquecedores da viagem. “O contato direto com desenvolvedores, tanto do Brasil quanto de outros países, permite uma rica troca de experiências e conhecimentos. Nosso propósito é comum: produzir alimentos de forma sustentável por meio da tecnologia”, destacou.

Entre as tendências com maior potencial de impacto na agricultura brasileira, o professor ressaltou o avanço na automação e no uso de drones. “Essas ferramentas serão cada vez mais frequentes nas lavouras. O grande desafio é produzir mais sem ampliar a área plantada”, disse.
Segundo ele, o Brasil ocupa hoje a segunda maior participação nas exportações agrícolas globais, resultado direto do investimento em tecnologia e inovação.

Contudo, o docente observa que ainda há muito espaço para evolução, pois poucos sabem o quão tecnológica é uma lavoura atualmente.
Encerrando, o Prof. Thiago refletiu sobre o papel da robótica na formação da nova geração de profissionais do campo. “O trabalho agrícola hoje é completamente diferente do que era há poucas décadas. É comum ver profissionais usando notebooks e interfaces de comunicação junto das ferramentas tradicionais”, observou.

Para ele, a robótica tem aproximado os jovens da agricultura e despertado novos interesses pela inovação. “Ouvi um colega dizer que há mais tecnologia em um grão de soja do que em um smartphone — e, de fato, é verdade”, concluiu.