A exposição de maquetes apresentada pelos acadêmicos do 2º termo do Curso de Arquitetura do UniSALESIANO, por meio da disciplina de Plástica e Materiais Expressivos I, trouxe para a Instituição o universo do surrealismo, um movimento artístico que floresceu em Paris, durante a década de 1920.

O evento, realizado no dia 26 de setembro, foi uma oportunidade para os estudantes expressarem suas visões e interpretações pessoais desse movimento que se caracteriza por explorar o que está além do real, transcender a compreensão racional e conectar-se com o inconsciente, o imaginário e o absurdo.

Um dos destaques da exposição foram as maquetes artísticas inspiradas na obra literária surrealista “Códex Seraphinianus”, um livro que desvenda um universo imaginário concebido pelo designer e arquiteto italiano Luigui Serafini. Os alunos, orientados pelo docente Francis Martins, foram desafiados a extrair elementos dessa obra e criar suas próprias interpretações surreais em forma de maquetes. “O resultado foi uma profusão de mundos paralelos, habitados por formas abstratas, criaturas fantásticas e paisagens extraordinárias”, comentou Francis.

De fato, as maquetes, especialmente aquelas que exploram o surrealismo, desempenham um papel fundamental em cursos de arquitetura. Elas têm o poder de transformar conceitos teóricos em experiências práticas, algo que muitas vezes os alunos podem não ter acesso ou proximidade no dia a dia de suas formações acadêmicas.

ABSTRATOS

O Coordenador do Curso de Arquitetura do UniSALESIANO, Prof. Giuliano Pincerato, explicou que essas maquetes atuam como uma ponte que supera as barreiras entre teoria e prática. Elas permitem que os alunos vivenciem, de fato, os conceitos abstratos, incorporando-os, materializando-os e, por fim, expondo-os em trabalhos, incluindo exposições. Isso cria um elo direto entre o aprendizado teórico e o crescimento profissional do aluno.

“Essas maquetes não apenas enriquecem a formação acadêmica, mas também capacitam os alunos a explorar novos horizontes criativos, desafiando as fronteiras convencionais do pensamento arquitetônico. Elas são um veículo que transporta a imaginação e a visão do surrealismo para o mundo tangível, permitindo que os estudantes expandam sua compreensão e habilidades como futuros profissionais da arquitetura”, concluiu.