Com uma trajetória acadêmica apreciável, a ex-aluna do Curso de Medicina Veterinária do UniSALESIANO, Isabeli Contel, comemora mais uma etapa: o início do mestrado no Programa de Pós-Graduação em Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu.

Já era um sonho da jovem, formada em 2020, ingressar em uma residência em patologia veterinária e, para realizá-lo, foi preciso muito estudo e dedicação, além de publicações, realização de iniciações científicas e participação em eventos científicos.

Ela contou que, durante a graduação no UniSALESIANO, conheceu o trabalho do professor do Curso de Medicina, doutor José Cândido Xavier Júnior, que também é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Unesp de Botucatu. “Entrei em contato para verificar a possibilidade de sua orientação para o meu mestrado e ele aceitou”, explicou.

PATOLOGIA

A opção pela Unesp de Botucatu se deu por meio de um estágio que Isabeli realizou no local, no segundo ano da residência. “Tive a oportunidade de acompanhar o trabalho realizado pelos professores, residentes e pós-graduandos do Departamento de Patologia. Me encantei’’, frisou.

A partir deste ano, Isabeli, ao lado do seu orientador, o Prof. Dr. José Cândido Xavier Júnior, e dos co-orientadores, o docente do Curso de Medicina Veterinária do UniSALESIANO, Prof. Dr. Heitor Ferrari, e a Professora da Faculdade de Medicina Veterinária de Unesp de Botucatu, Dra. Renée Laufer Amorim, irá realizar um estudo imuno-histoquímico em tumores melanocíticos de cães.

ANTICORPOS

Segundo a jovem, o objetivo do estudo é verificar se o anticorpo PRAME (Antígeno Expresso Preferencialmente em Melanoma), utilizado, até então, somente na medicina humana, pode ser aplicável para o diagnóstico destes tumores em cães; bem como verificar os diferentes padrões de marcação nuclear do Ki-67, um anticorpo que identifica as células em proliferação.

“Um dos motivos para a utilização do PRAME na medicina humana é o fato deste anticorpo auxiliar na diferenciação entre nevos melanocíticos, que são neoplasias benignas, e melanomas convencionais, que são neoplasias malignas. Por isso, queremos verificar se ele tem a mesma aplicação para cães”, explicou.

Isabeli se diz grata por poder contribuir para o conhecimento científico veterinário, pois sabe que isto influenciará, positivamente, o trabalho diagnóstico realizado pelos patologistas.

“Agradeço pelo conhecimento e oportunidades que o UniSALESIANO me proporcionou, principalmente, ao incentivo dos professores, especialmente ao Prof. Heitor, que sempre me impulsionou nesta ‘caminhada patológica’”, concluiu.