Dentro de um ambiente familiar e cheio de expectativas, foi realizada a Cerimônia de Entrega dos Jalecos aos 50 novos alunos do curso de Medicina, na manhã do dia 21 de agosto, no auditório Papa Francisco. Aprovados no vestibular de julho de 2019, os acadêmicos fazem parte da 3ª turma da graduação no UniSALESIANO.
São médicos em formação vindos de diversos estados do País, a maioria paulista e do sexo feminino. Muitos deles tiveram a presença de familiares e amigos na solenidade. Outros, pela distância, contaram com o apoio e carinho de docentes do curso. “Se estão aqui é por causa de vocês, que fizeram tudo para que pudessem chegar até aqui. No final do curso, deveríamos entregar dois diplomas, um para o aluno e outro para sua família”, indagou o Reitor do UniSALESIANO, Pe. Luigi Favero.
O Reitor citou a inauguração recente do Centro de Convivência, um ambiente voltado ao conforto e bem-estar dos acadêmicos que estudam em período integral, como é o caso da Medicina. Pe. Luigi encerrou sua fala de apresentação com o Evangelho de São Lucas, capítulo 10, versículo 25: “A parábola do bom samaritano”. “Metade do Evangelho de Jesus é sobre curas. Jesus é que dá saúde. Evangelista Lucas era médico, poliglota, muito inteligente. É o Padroeiro dos Médicos”, lembrou.
O coordenador do curso de Medicina, Doutor Antônio Henrique Poletto, contou aos presentes a história do uso do jaleco, que é um símbolo emblemático, um marco no início da carreira de um médico; um primeiro passo de uma grande jornada. Segundo ele, a cerimônia de entrega do jaleco é recente no Brasil, em que poucas universidades a tem como tradição, o que inclui, agora, o UniSALESIANO.
“Tenho três conselhos que julgo importantes para o sucesso de vocês. O primeiro: para uma boa formação em medicina é necessário trabalho, comprometimento e muita doação. O segundo é que um bom médico necessite aprender sempre, jamais achar que sabe tudo, e, o terceiro, talvez o mais importante, é a humildade. Ela é a base da evolução da correção e dos acertos; qualidade que permite o tratamento de todos com o mesmo nível de dignidade. A humildade nos faz reconhecer nossas próprias limitações”, aconselhou.
Em seguida, Pe. Luigi deu a benção aos alunos, familiares, amigos e professores. O evento contou ainda com a presença da conselheira do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), na Delegacia de Araçatuba, doutora Regina Maria Marquezine Chammes.
“O Cremesp é um órgão do governo que serve para fiscalizar o exercício profissional. A grande maioria está para fazer o bem, mas temos que fiscalizar e garantir que a sociedade tenha um bom atendimento”, destacou a conselheira, ao citar que, a denúncia que é feita no conselho passa por uma sindicância. Se houver infração aos artigos do Código de Ética Médica, o profissional pode responder a um processo e ser julgado; desde uma advertência em reservado até a cassação de seu registro.
No final da cerimônia, o Reitor afirmou que a Medicina é um Sacerdócio, ou seja, tocar sobre coisas sagradas. “Cuidar dos doentes, das pessoas que sofrem, é um sacerdócio. O Papa Francisco diz sempre que as chagas das pessoas são as chagas de Jesus Cristo. E ninguém veio nesse mundo por acaso, veio por uma missão”, frisou. Após a solenidade, os alunos e seus familiares conheceram as dependências do campus do UniSALESIANO, como laboratórios de Medicina e o Centro de Convivência.
“Estou muito feliz pelo fato de minha filha ter conseguido entrar no UniSALESIANO. Ela se esforçou e sabe da dedicação plena ao curso”, comentou Alessandra Rodrigues Martini, da aluna Laira Rodrigues Martini, de 18 anos, moradora de Piacatu.
A acadêmica Marilívia Freitas Machado de Azevedo, de 37 anos, também se esforçará para cursar Medicina no UniSALESIANO. Sua família, que inclui marido e a filha Sofia, de apenas oito anos, mora em Três Lagoas (MS). Neste segundo semestre, ela conta que ficará sozinha em Araçatuba, mas que trará Sofia para morar com ela em 2020. “Meu marido não conseguirá vir por conta do trabalho. Tenho também um filho de 21 anos que estuda em Ribeirão Preto. Mas tudo será feito para a realização de um sonho”, disse Marilívia, que é formada em Enfermagem.