Giovanna Venarusso Crosara, aluna do curso de Psicologia do UniSALESIANO em Lins – SP, viajou para o Recife – PE para doar medula óssea a um paciente necessitado.

Sua boa intenção teve início em 2016, quando morava em Bauru – SP e decidiu realizar o cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea – Redome.

Desde então a jovem se mudou em outros endereços, porém sempre manteve seu cadastro atualizado. Foi então, que em outubro de 2020, o Redome entrou em contato informando ter encontrado um potencial paciente compatível, e assim começou uma bateria de exames para a confirmação, que ocorreu em   dezembro do mesmo ano.

Em janeiro de 2021, Giovanna viajou 2.199 quilômetros, por conta do programa (Redome/ SUS), e depois de mais alguns exames, realizou a doação no dia 25 daquele mês.

De acordo com a jovem: “O tempo todo, principalmente quando eu sentia algumas dores, eu pensava assim: a pessoa que vai receber a medula provavelmente deve ter passado por situações muito mais complicadas. Com certeza faria de novo [a doação]. A gente se coloca em riscos maiores em outros momentos da nossa vida, então porque não doar? É incômodo, mas isso pode salvar a vida de alguém”.

As partes só poderão se conhecer, depois de um ano e meio da doação, em caso de interesse mútuo.

O mês de fevereiro é conhecido como “Fevereiro Laranja”, que visa a conscientização da população acerca da do diagnóstico precoce da leucemia e a doação de medula óssea.

Os interessados em se tornarem doadores devem procurar o hemocentro mais próximo para verificar os procedimentos de cadastro, que é nacional, e poderá ajudar um paciente de qualquer região do Brasil. Com uma amostra de sangue, o mesmo será analisado e seus dados farão parte do banco de doadores. Ao encontrarem um possível receptor, serão realizados novos testes para comprovar compatibilidade e com mais alguns exames, a doação finalmente poderá ser realizada.

 

*Referência G1 – Fotos – arquivo pessoal